“O grande desafio hoje é o de articulação das políticas
sociais”, diz Tiago Falcão, Secretário Extraordinário para Superação da Extrema
Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável
pelo Brasil Sem Miséria. “Temos obtido resultados muito interessantes
quando há alinhamento adequado de diferentes programas e envolvimento dos
estados e das prefeituras.” Ainda segundo Falcão, o País precisa incluir as pessoas
que ainda não são assistidas pelas políticas sociais e, ao mesmo tempo, levar
às pessoas que já estão atendidas oportunidades de ascender a novos patamares
socioeconômicos.
Desde o lançamento do Plano Brasil Sem
Miséria, em junho de 2011, o governo federal incluiu mais 700 mil famílias
extremamente pobres no Cadastro Único de Programas Sociais. Para atender a
todos os cidadãos que precisam de suporte financeiro para suprir suas
necessidades básicas, o governo passou a buscar ativamente as pessoas que
ainda não são contempladas pelo Bolsa Família e por outras políticas sociais.
O Brasil Sem Miséria possui três eixos de atuação: acesso a serviços
públicos (que contempla as áreas de segurança alimentar e nutricional,
educação, saúde e assistência social, entre outras); garantia de renda (Bolsa
Família e Benefício de Prestação Continuada); e inclusão produtiva (rural e
urbana). A meta é melhorar as condições de vida da população extremamente
pobre, rompendo o ciclo de reprodução da pobreza.
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