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20 de out. de 2011


MAS MUITAS PESSOAS SE PREOCUPAM COMIGO...


“É impressionante a voracidade que a Cidade do Salvador tem em engolir os rios urbanos.”

Esse é o depoimento de um cidadão indignado com a situação em que eu e muitos outros rios de Salvador se encontram. Vejam mais alguns depoimentos...

Mas em Salvador, ah!  Salvador é diferente. Já perdemos nosso Rio das Tripas, que serpenteava ou serpenteia (quem sabe?) o subsolo da Baixa do Sapateiro; o Dique Pequeno, que banhava o Nina Rodrigues, e, nos tempos modernos, o restante do Rio das Tripas que hoje serve para absorver o impacto das minhas tentativas de perder a silhueta nas corridas quase diárias pela Avenida Centenário”. Rafael Faria Lima

“Será que não somos capazes de salvar nossos fiapos d’água? Torná-los habitáveis para os peixes? Transformá-los em piscinas para que nossos filhos (ou netos) possam jogar miolos de pães para peixinhos? Não somos capazes de criar um pista de Cooper ao redor de um rio sem precisar tapá-lo? Um pedacinho de ciclovia qualquer, já que a cidade quer ter a maior malha de ciclovias do mundo?”. Rafael Faria Lima

"Pegavamos água no riacho que descia onde hoje é a descida da Baixa do Camurujipe. Esse riacho era o rio Camurujipe, rio de águas cristalinas e saborosa,quando minha mãe lavava as roupas branca ficava alva como coco.Nessa descida era uma fazenda cujo nome não lembro ,mas sei que o dono era doutor Adilson,homem  generoso e deixava que a população pegasse água no riacho que cortava a fazenda”.  Terezinha Alves Cruz,67 anos.

“O Rio Camurujipe era limpo por demais! Tinha até peixe, lavavamos roupa com essa água que servia para tudo em casa.Saiamos todos os dia às 5 h da manhã para pegar água na Fonte da Bica ou na Fonte das Pedreiras”.   Maria Marta Barbosa dos Santos,72 anos.

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