MAS
MUITAS PESSOAS SE PREOCUPAM COMIGO...
“É impressionante a voracidade que a Cidade do Salvador tem em
engolir os rios urbanos.”
Esse é o depoimento de um cidadão
indignado com a situação em que eu e muitos outros rios de Salvador se
encontram. Vejam mais alguns depoimentos...
“Mas em
Salvador, ah! Salvador é diferente. Já perdemos nosso Rio das Tripas, que
serpenteava ou serpenteia (quem sabe?) o subsolo da Baixa do Sapateiro; o Dique
Pequeno, que banhava o Nina Rodrigues, e, nos tempos modernos, o restante do
Rio das Tripas que hoje serve para absorver o impacto das minhas tentativas de
perder a silhueta nas corridas quase diárias pela Avenida Centenário”. Rafael Faria
Lima
“Será que não somos capazes de salvar nossos fiapos
d’água? Torná-los habitáveis para os peixes? Transformá-los em piscinas para
que nossos filhos (ou netos) possam jogar miolos de pães para peixinhos? Não
somos capazes de criar um pista de Cooper ao redor de um rio sem precisar
tapá-lo? Um pedacinho de ciclovia qualquer, já que a cidade quer ter a maior
malha de ciclovias do mundo?”. Rafael Faria Lima
"Pegavamos água
no riacho que descia onde hoje é a descida da Baixa do Camurujipe. Esse riacho
era o rio Camurujipe, rio de águas cristalinas e saborosa,quando minha mãe
lavava as roupas branca ficava alva como coco.Nessa descida era uma fazenda
cujo nome não lembro ,mas sei que o dono era doutor Adilson,homem
generoso e deixava que a população pegasse água no riacho que cortava a
fazenda”. Terezinha Alves Cruz,67 anos.
“O Rio
Camurujipe era limpo por demais! Tinha até peixe, lavavamos roupa com essa água
que servia para tudo em casa.Saiamos todos os dia às 5 h da manhã para pegar
água na Fonte da Bica ou na Fonte das Pedreiras”. Maria Marta Barbosa dos Santos,72 anos.
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