A
ORIGEM DO MEU NOME
Nesse tempo, uma Comissão de Higiene Pública, que
atualmente conhecemos como Vigilância Sanitária, estabeleceu que não era
apropriado às pessoas, viverem sob os riscos que a matança e os dejetos
oriundos dela, ocasionavam á saúde da população soteropolitana oitocentista;
convém lembrar que os dejetos, as vísceras e as carcaças das reses abatidas,
eram jogados ali mesmo, ou seja, nas minhas águas, aproveitando-se do córrego
que ainda hoje passa pela localidade e que se convencionou chamar popularmente
de “Rio das Tripas”, exatamente por receber esse material, que rapidamente
entrava em decomposição, e provocava muitos incômodos, como o mau cheiro e
doenças transmitidas por diversos agentes, como ratos e inseto. “(...) Das
hortas feitas no brejo limite da doação saía o rio que foi durante anos a vala
da cidade, defesa natural da parte leste – a mais vulnerável – do sítio primitivo
da cidade. Lá, à margem, tão logo houve gado disponível, fizeram-se os abates
para consumo dos moradores. Das vísceras lançadas no curso d’água, um topônimo
– Rio das Tripas. Para entulhar o alagadiço, fez-se da orla do pântano o
depósito de lixo da cidade (...)”.
Entenderam agora porque
me chamam assim?!
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