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21 de out. de 2011

Salvador, início do século XIX


A ORIGEM DO MEU NOME

Nesse tempo, uma Comissão de Higiene Pública, que atualmente conhecemos como Vigilância Sanitária, estabeleceu que não era apropriado às pessoas, viverem sob os riscos que a matança e os dejetos oriundos dela, ocasionavam á saúde da população soteropolitana oitocentista; convém lembrar que os dejetos, as vísceras e as carcaças das reses abatidas, eram jogados ali mesmo, ou seja, nas minhas águas, aproveitando-se do córrego que ainda hoje passa pela localidade e que se convencionou chamar popularmente de “Rio das Tripas”, exatamente por receber esse material, que rapidamente entrava em decomposição, e provocava muitos incômodos, como o mau cheiro e doenças transmitidas por diversos agentes, como ratos e inseto. “(...) Das hortas feitas no brejo limite da doação saía o rio que foi durante anos a vala da cidade, defesa natural da parte leste – a mais vulnerável – do sítio primitivo da cidade. Lá, à margem, tão logo houve gado disponível, fizeram-se os abates para consumo dos moradores. Das vísceras lançadas no curso d’água, um topônimo – Rio das Tripas. Para entulhar o alagadiço, fez-se da orla do pântano o depósito de lixo da cidade (...)”.
Entenderam agora porque me chamam assim?!


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